Bartle Gorman, o vice-embaixador dos Estados Unidos na Rússia foi expulso do país nesta quinta-feira (17). O furo da deportação de Bartle veio da agência de notícias russa RIA Novosti, a partir de informações concedidas pelo secretário de imprensa da missão diplomática americana, Jason Rebholtz. A agência Reuters também confirmou a informação.
“Gorman era o segundo funcionário mais importante da embaixada dos EUA em Moscou, depois do embaixador, e um membro-chave da liderança sênior da embaixada”, disse Rebholtz.
De acordo com a RIA, fontes da embaixada americana na Rússia afirmaram que o governo americano deve responder à deportação em breve. No entanto, até o momento, a Rússia não se pronunciou sobre os motivos da expulsão e os EUA ainda não informaram quais medidas devem tomar.
Biden afirma que a possibilidade da Rússia invadir a Ucrânia continua “muito alta”

Nesta quinta-feira (17), o atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou, em conversa com repórteres, que a ameaça de uma invasão russa à Ucrânia continua muito alta. Ainda segundo o presidente, a Rússia pode estar criando desculpas para justificar a invasão.
“Temos motivos para acreditar que eles estão envolvidos em uma operação de bandeira falsa para ter uma desculpa para entrar. Todas as indicações que temos são de que eles estão preparados para entrar na Ucrânia, atacar a Ucrânia. A minha sensação é que isso acontecerá nos próximos dias”, afirmou Biden.
Nesta quinta, a embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, disse algo parecido. Segundo a embaixadora, a Rússia se prepara para uma invasão iminente da Ucrânia, mesmo com o anúncio de retirada das tropas da região.
“(Quero) sinalizar nosso intenso compromisso com a diplomacia, oferecer e enfatizar o caminho para a desescalada e deixar claro ao mundo que estamos fazendo tudo – tudo – que podemos para evitar uma guerra“, afirmou Thomas-Greenfield.