Depois de cancelar os blocos de rua de São Paulo por conta da nova alta de casos de Covid, principalmente pela influência da nova variante da doença, a Ômicron, a prefeitura da cidade se reuniu nessa quarta-feira (19) para definir o protocolo sanitário que deve ser seguido durante o desfile das escolas de samba que deve acontecer no Anhembi.
O protocolo sanitário definido pela prefeitura está muito alinhado com o que tinha sido proposto pela Liga das Escolas de Samba de São Paulo (LIGA-SP) em um encontro passado. As regras para o desfile são:
- Exigência do passaporte da vacina para o público;
- Pré-cadastro de componentes do desfile com o passaporte da vacina (exigência do passaporte da vacina para os desfilantes);
- Uso obrigatório de máscara para desfilantes e público;
- Redução do número de componente por escola;
- Controle de público na concentração e dispersão e recomendações para os ensaios técnicos e encontros nas quadras.
No entanto, o carnaval no Anhembi não é unanimidade e, por enquanto, ainda não está garantido. O protocolo sanitário da prefeitura prevê que, se a situação epidemiológica da cidade se agravar nas próximas semanas, o desfile vai ser adiado para um momento em que as infecções estejam mais controladas.

Os novos protocolos sanitários da Prefeitura causaram mudanças nas regras dos desfiles de 2022
E se engana quem pensa que os protocolos sanitários definidos pela prefeitura não terão impacto na apresentação. Como os integrantes das escolas de samba terão que usar máscaras durante todo o desfile, a categoria de avaliação “harmonia” (avalia se os componentes cantam o samba enredo), não será julgada nesse ano.
Além disso, o uso incorreto da máscara (não cobrindo o nariz, por exemplo) vai levar à perda de pontos nos quesito “fantasia”.