Segundo boletim epidemiológico realizado pela Rede de Alertas das Variantes do SARS-CoV-2 do Instituto Butantan, a presença da Ômicron, a nova variante do Coronavírus, aumentou 12 vezes em comparação com o boletim da última semana. As informações são da Agência Brasil.
De acordo com o boletim, entre 4 e 11 de dezembro, a nova cepa da Covid-19 representou 2,5% do total de amostras sequenciadas no estado. No último boletim, a presença da Ômicron só foi registrada em 0,2% das amostras. Além de manter registro do “tipo” de Covid de cada amostra, o boletim analisa o aumento, a estabilização ou a diminuição da incidência dos casos positivos por semana epidemiológica.
Durante o período de análise (do dia 4 ao dia 11 de dezembro), foram sequenciadas 367 amostras provenientes dos 17 Departamentos Regionais de Saúde (DRS) paulistas. Nessas amostras foram identificados 8 casos de Ômicron. Na outra semana (27 de novembro até 4 de dezembro), a primeira amostra da nova cepa tinha sido identificada.
Ainda segundo o boletim, a Delta continua sendo a variante com a maior presença em São Paulo. A semana entre 4 e 11 de dezembro correspondeu à 49° semana epidemiológica e, das 367 amostras: 97% eram de casos da Delta, 2,5% da Ômicron e 0,5% da Gama.
Segundo o Butantan, as principais variantes que estão circulando em São Paulo (Ômicron, Delta e Gama) são variantes de preocupação: “consideradas mais transmissíveis e com maior risco de causar agravamentos e mortes do que a cepa original do vírus SARS-CoV-2“.
É importante ressaltar que os dados analisados são do início do mês, logo, a variante Ômicron pode estar muito mais presente do que indicou o relatório. O boletim da 52° semana epidemiológica deve sair no começo de janeiro.
Bolsonaro afirma que não vai vacinar sua filha

Bolsonaro (PL), atual presidente do Brasil, está de férias (durante uma das maiores tragédias da história da Bahia) em Santa Catarina. Durante uma conversa com jornalistas na segunda-feira (27), o Presidente afirmou que não deve vacinar sua filha (ela tem 11 anos): “Espero que não haja interferência do Judiciário porque a minha filha não vai se vacinar, tem 11 anos de idade“, afirmou o presidente. “A questão da vacina para criança é muito incipiente ainda, o mundo ainda tem muita dúvida“, continuou Bolsonaro, durante a conversa com jornalistas.