Depois que um ataque hacker tirou sites e aplicativos do Ministério da Saúde, como o ConecteSUS do ar, os sistemas internos da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) também foram invadidos. Segundo informações do portal R7, o ataque aconteceu no dia 10 de dezembro e, até o momento, os sistemas não foram restabelecidos.
Ainda de acordo o portal, embora integrantes da PF aleguem que nenhum dado importante foi apagado, investigações apontam que informações importantes foram excluídas, como registros de policiais com dívida ativa na União.
Além disso, equipes de segurança do governo acreditam que dados de condutores cadastrados em registros das corporações tenham sido excluídos. De acordo com fontes internas, ainda não se sabe se o que foi perdido será recuperado.

Ataque hacker teria sido do tipo “ransomware“
Segundo os oficiais, a suspeita é de que o ataque hacker feito nos sistemas da PF e da PRF teria sido do tipo ransomware, ou seja, quando os criminosos invadem o sistema, “sequestram” as informações e depois pedem um pagamento, uma espécie de “resgate”, para devolver os dados.
A principal área afetada pela invasão teria sido o Sistema Eletrônico de Informações, utilizado pelo Governo Federal. Tudo indica que a invasão tenha partido de um servido ativo no governo – com acesso privilegiado ao sistema, facilitando o “sequestro” das informações.
O ataque hacker prejudica o trabalho de policiais federais de todo o País, especialmente o de quem atua nas áreas administrativas da corporação, pois esses necessitam levantar diariamente grande quantidade de informação que, por sua vez, direciona ações, investigações e todo tipo de fiscalização. Os ataques hackers continuam sendo investigados e, até o momento, a Polícia Federal não se pronunciou sobre o caso.