Tivemos uma cena fofa hoje em Florianópolis, Santa Cataria. Uma cachorra foi levada à Prefeitura da para “assinar” um projeto de lei sobre a leishmaniose visceral, uma doença que pode atingir tanto humanos quanto os animais. A ideia da lei é permitir que os tutores dos cães portadores da doença recebam, do governo municipal, o medicamento necessário para o tratamento. A “assinatura” aconteceu na manhã dessa quarta-feira (10).
A cadela que assinou o documento é a Many, que tem leishmaniose visceral. Sua tutora é a vereadora Priscila Fernandes (Podemos), autora do projeto. Mesmo não tendo nenhum valor jurídico, a ideia da assinatura canina foi a de trazer visibilidade para o tema e para o momento. “Foi uma ideia bacana que encontramos para dar mais visibilidade ao tema e divulgar o projeto de lei. O projeto foi assinado pelo prefeito (Gean Loureiro) e pelo Secretário Municipal da Casa Civil (Everson Mendes), e agora vai à Câmara Municipal, para votação”, disse a secretária-adjunta da Casa Civil de Florianópolis, Karoline Grando.
Confira o vídeo do momento:
🇧🇷🐾 Em Florianópolis/SC, uma cachorrinha assinou junto com o prefeito o projeto de lei que cria uma política pública para custear tratamento de leishmaniose para famílias carentes.pic.twitter.com/bIdJ58RlYW
— Eixo Político (@eixopolitico) November 10, 2021
O projeto de lei vai permitir que tutores de baixa renda, ou seja, renda familiar de até três salários mínimos (3300 reais), recebam os remédios necessários para o tratamento da doença do governo. Caso o tutor opte por não fazer o tratamento, o animal deve sofrer uma eutanásia.
O que é a Leishmaniose Visceral?
A doença que atinge a cadela é causada pelo parasita Leishmania infantum e não tem cura – mesmo em tratamento, o cão nunca deixa de ser um portador. Segundo a DIVE (Diretoria de Vigilância Epidemiológica), ela é transmitida por um mosquito-palha infectado e, se não tratado, o cão pode transmitir o protozoário para outros cães e, até mesmo, outros humanos.
