O mundo do tênis foi abalado quando, recentemente, foi anunciado que apenas atletas com o esquema vacinal completo poderiam competir no Aberto da Austrália, evento que tem início marcado pro dia 17 de janeiro e que costuma ser o primeiro campeonato das estrelas. Acontece que, mesmo sendo apenas uma vacina, boa parte da elite do tênis mundial é cética em relação à eficácia do imunizante contra a Covid-19 e, por isso, não tomaram e não devem tomar a vacina.
Dentre os principais desfalques, o primeiro Grand Slam da temporada deve contar com a ausência de Novak Djokovic. Recordista de troféus do torneio, com nove títulos, o sérvio disse que não vai revelar se se imunizou ou não contra a doença. No entanto, ao longo de toda a pandemia, o tenista número 1 do mundo tomou diversas posições negacionistas, inclusive, duvidando da verdadeira potencia dos imunizantes.
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Por mais que Djokovic seja o mais vocal, ele está longe de ser o único. De acordo com o jornal australiano The Sydney Morning Herald, 35% dos tenistas masculinos ainda não se vacinaram ou não completaram o esquema vacinal (duas doses ou dose única). No caso das tenistas, essa porcentagem sobre para 40%.
Entenda o caso do Aberto da Austrália
Mesmo a ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) não exigindo a vacinação, os tenistas não devem poder competir por questões governamentais já que, em Victoria, estado onde o evento é realizado, atletas não vacinados não podem participar de torneios.
Segundo, Daniel Andrews, governador de Victoria, não serão feito acordo com esses profissionais: “(Para o vírus) Não importa qual o seu ranking do tênis ou quantos Grand Slams você venceu. Isso é completamente irrelevante. Você precisa estar vacinado para se manter e manter os outros seguros.”, acrescentou.